Style Sampler

Layout Style

Patterns for Boxed Mode

Backgrounds for Boxed Mode

Todos os campos são obrigatórios

Fechar

Sedenta-Risco

Sedenta-Risco
icon
Sedenta-Risco

“A verdadeira medicina é a medicina preventiva, enquanto que a medicina terapêutica é insegura.
A melhor prevenção é a pratica de exercícios físicos” Hieronimus Mercuriali, médico do esporte do século XVI.

Considerada como a doença do século, o sedentarismo é definido como a falta, ausência e/ou diminuição de atividades físicas ou esportivas. Pessoas que tem um gasto calórico reduzido semanalmente pela ausência da prática esportiva são consideradas sedentárias ou com hábitos sedentários.

O sedentarismo provoca um processo de regressão funcional, com perda de flexibilidade articular e hipotrofia de fibras musculares, responsável por diversas dores osteomusculares, além de ser a principal causa do aumento de várias doenças, como a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol aumentado, infarto do miocárdio, demência e depressão. Estas alterações podem ser sentidas em qualquer idade, mas sem duvida nenhuma, o paciente idoso é o mais prejudicado. A perda do equilíbrio associado com a fragilidade óssea (Osteoporose) predispõe um risco aumento de quedas, elevando o número de fraturas no idoso, o que resulta em uma maior morbidade para os mesmos. (Figura 1)

A população mundial está envelhecendo e a tendência é de um aumento ainda maior com o passar dos anos. Dados epidemiológicos nos EUA apontaram que no ano 2000, 13% da população americana apresentavam idade superior a 65 anos. O mesmo estudo mostra que em 2050 este índice passará de 13% para 22% (Michigan Governor’s Council on Physical Fitness, Health and Sports , 1999). No Brasil, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que em 2000, 1 em cada 10 pessoas tinham mais de 60 anos e que em 2050 estes números passarão para 1 em cada 5 (Informe Epidemiológico do SUS -volume 9, nº 1 janeiro/março 2000).

A melhor forma de se combater o sedentarismo é através de atividade física regular. Esta deve ser incentivada desde a infância, para que o individuo se habitue desde cedo com a prática dos exercícios e também por que os benefícios são inúmeros, como podem ver a seguir. (Figuras 2 e 3)

Não podemos esquecer que a prática de exercícios deve ser acompanhada, sempre, por uma equipe multiprofissional, composta de médicos, nutricionista, educador físico e muitas vezes fisioterapeutas. Tanto a atividade física preventiva como a prática de esportes de alto rendimento, expõem a saúde a riscos se não houver um avaliação pré participação, assim como um seguimento durante a sua prática. Estes riscos vão desde simples lesões musculares até complicações mais graves como a morte súbita. Além disso, o rendimento nas atividades será melhor e os objetivos serão alcançados de forma mais rápida.

Hoje, não existem mais dúvidas de que o sedentarismo é um grande vilão em nossas vidas e que a atividade física regular é a forma exata para combatê-lo.

Referências:
1 – Paul Katz, MD (AGS Panel on Osteoartritis and Exercise), Exercise Precription for Older Adults With Osteoarthritis Pain: Consensus Practice Recomendations. JAGS 49: 808-823, 2001.
2 – Wolfgang Kemmler, PhD; Dirk Lauber, PhD; Jurgen Weineck,PhD. Benefits of 2 Years of Intense Exercise on Bone Density, Physical Fitness, and Blood Lipids in Early Postmenopausal Osteopenic Women. ARCH INTERN MED, Vol 164, pp 1084-1091, 2004.
3 – Katie Watts, BSc(Hons), Petra Beye, MD, Aris Siafarikas, MD. Exercise Training Normalizes Vascular Disfunction and Improves Central Adiposity in Obese Adolescents. Journal os the American Colege of Cardiology, Vol. 43, No 10, pp1823-7, 2004.
4 – Eric B. Larson, MD, MPH; Li Wang, MS. Exercise Is Associated with Reduced Risk for Incident Dementia Among Persons 65 Yars of Age and Older. Ann Intern Med. 2006;144:73-81.
5 – Laura Eggermont, Dick Swaab. Exercise, cognition and Alzheimer’s disease: More is not necessarily better. Neuroscience and Biobehavioral Reviews 30 pp562–575, 2006.
6 – Robert F. Zoeller, JR. Physical Activity: Depression, Anxiety, Physical Activity, and Cardiovascular Disease: What’s the Connection? AMERICAN JOURNAL OF LIFESTYLE MEDICINE 2007; 1; 175.
7 – Mauri Kallinen, Cardiovascular Benefits and Potential Hazards of Phisical Exercise in Elderly People. Journal of Spots Science & Medicine. Vol.4 Supplementum 7 2005.
8 – Kristi L. Storti, M.S., M.P.H.a,*, Jennifer S. Brach, Ph.D., Physical activity and decreased risk of clinical gallstone disease among post-menopausal women, Preventive Medicine 41 (2005) 772 – 777.
9 – PADILLA, J., J. P. WALLACE, and S. PARK. Accumulation of Physical Activity Reduces Blood Pressure in Pre- and Hypertension. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 37, No. 8, pp. 1264–1275, 2005.
10 – Ronald J. Sigal, MD, MPH; Glen P. Kenny, PhD; Normand G. Boule´ , PhD. Effects of Aerobic Training, Resistance Training, or Both on Glycemic Control in Type 2 Diabetes. Ann Intern Med. 2007;147:357-369.
11 – Lee, MBBS, ScD; Ralph S. Paffenbarger, Jr, MD, DrPH. Physical Activity and Stroke Incidence The Harvard Alumni Health Study. Min. Stroke. 1998;29:2049-2054.
12 – Boreham C, Riddoch C. The physichal activity, fitness and health of children. J Sports Sci 2001; 19: 915-29. 13 – Jeffrey Wike, MD* and Michael Kernan, MD. Sudden Cardiac Death in the Active Adult: Causes, Screening, and Preventive Strategies. Current Sports Medicine Reports 2005, 4:76–82

Fields marked with an * are required
  • Compartilhe