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Lúpus Eritematoso Sistêmico

Por: DRA. DANIELE FREITAS PEREIRA

lupusLúpus é uma doença inflamatória, autoimune, crônica, que pode se manifestar sob a forma cutânea (atinge apenas a pele) ou ser generalizado. Neste caso, pode atingir qualquer tecido do corpo e recebe o nome de lúpus eritematoso sistêmico (LES).

O lúpus não tem uma causa conhecida, fatores genéticos e ambientais estão envolvidos no aparecimento da doença e das crises lúpicas. Entre as causas externas, destacam-se a exposição ao sol, o uso de certos medicamentos, alguns vírus, bactérias e o hormônio estrógeno. Este último, pode justificar o fato de a doença acometer mais as mulheres, em idade fértil, do que os homens.

Os sintomas dependem basicamente do órgão afetado. Os mais frequentes são: febre; manchas na pele; vermelhidão no nariz e nas faces (em forma de asa de borboleta); fotossensibilidade; dores articulares; fadiga; dor de cabeça e convulsões sem outra causa aparente; anemia; outras manifestações hematológicas, renais, cardíacas e pulmonares.

O diagnóstico do lúpus é baseado na presença simultânea de pelo menos quatro manifestações clínicas e/ou alterações de exames laboratorias. O fator antinucleo (FAN) é um anticorpo frequentemente positivo em pacientes com lúpus.

O lúpus ainda não tem cura, mas o seu tratamento é bem definido e tem como objetivo controlar a atividade da doença e manter boa qualidade de vida ao paciente. A escolha dos medicamentos é individualizada e deve levar em consideração o tipo de crise lúpica e qual órgão acometido. O tratamento deve ser mantido por um certo período após a remissão da doença com o intuito de manutenção e para evitar nova crise.

Os medicamentos usados para tratar o lúpus variam desde analgésicos simples, anti-inflamatórios não hormonais e corticosteroides, até medicamentos imunossupressores. A prescrição e os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos devem ser sempre discutidos e orientados por um médico. Casos específicos e mais graves podem necessitar de plasmaférese ou imunoglobulina.

O tratamento não medicamentoso também é importante e consiste principalmente de orientações de hábitos de vida como: para de fumar; evitar bebida alcoólica; fazer exercícos físicos regulares; usar protetor solar diariamente, e durante todo o dia, independente da exposição solar. Fatores associados e externos devem ser rigorosamente controlados como hipertensão, dislipidemia, exposição solar, hábito de vida sedentária. O uso de anticoncepcionais e gravidez devem seguir orientações médicas.

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