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Lombalgia

Por: DRA. DANIELE FREITAS PEREIRA

LombalgiaA lombalgia é a dor sentida na região inferior das costas, na grande maioria das vezes, sua origem é mecânica (ou seja postural, ou por sobrecarga); mas também pode ser traumática; ou degenerativa (osteoartrite/artrose). Ela acomete indistintamente homens e mulheres, com maior incidência entre os 50 e 60 anos.

Os quadros de lombalgia podem ser agudos (< 3 meses), e neste caso, geralmente são autolimitados, e ocorrem após esforço intenso (sobrecarga), e ainda podem estar associado a protusões discais ou ruptura do anel fibroso (hérnia de disco). A lombalgia crônica, normalmente está associada a processos degenerativos.

Os sintomas podem ser dor localizada na região lombar, ou com irradiação para pernas (nestes casos, pesquisar ciatalgia), ou para nádegas e podem vir acompanhados de sensação de formigamento (parestesias). Sintomas sistêmicos como febre, perda de peso, falta de apetite, alteração para urinar ou evacuar podem estar associados com quadros de lombalgia secundários a outras doenças (como infecções, doenças inflamatórias e tumores). Distúrbios afetivos e sociais são comuns nos casos de lombalgia crônica.

O diagnostico depende de um bom interrogatório e exame físico, sendo possível na maioria dos casos encontrar uma causa e um bom tratamento. A radiografia (RX) da coluna vertebral, é o primeiro exame a ser solicitado em casos em que não há melhora com o tratamento inicial, ou nas situações com sintomas sistêmicos associados. Outros exames de imagem, mais sofisticados como: tomografia computadorizada, ressonância magnética, mielografia, e cintilografia, somente deverão ser solicitados em situações especificas. Exames de sangue podem auxiliar nos casos de suspeita de outras doenças associadas.

A abordagem terapêutica deve ser baseada numa detalhada avaliação da situação geral do paciente; das doenças associadas; da condição psicossocial e laborativa. Pesquisar vícios posturais, tanto no serviço quanto na posição para dormir é necessário e permite um melhor entendimento da dor e do tratamento a ser seguido. Pode haver necessidade de remajenamento no setor de trabalho dos pacientes com lombalgia.

Outros recursos utilizados para o tratamento são: medicamentos, repouso em casos específicos, fisioterapia, coletes, psicoterapia, acupuntura e atividade física aeróbica e de fortalecimento muscular regular. O tratamento medicamentoso consiste de analgésicos, como acetoaminofeno; anti-inflamatórios não hormonais (AINEs); opiáceos; corticosteroides por curto período de tempo; tricíclicos; relaxantes musculares; e neuromoduladores. A prescrição destes medicamentos é individualizada, e deve ser sempre orientada por um médico, levando também em consideração outras comorbidades.

Existem quadros de lombalgias rebeldes ou refratárias, onde é necessária a avaliação por equipe medica multidisciplinar (reumatologistas, fisiatras, ortopedistas, neurocirurgiões, especialistas em tratamento de dor), para definição de conduta de tratamento, que pode levar a cirurgia ou tratamento com infiltrações ou uso de cateteres peridurais.

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