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Espondilite Anquilosante

Por: DRA. DANIELE FREITAS PEREIRA

Espondilite AnquilosanteA espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória, autoimune, crônica que acomete principalmente as articulações da coluna vertebral e sacroilíacas (articulações que ficam na região das nádegas).

Manifesta-se mais freqüentemente no sexo masculino, sendo 4 a 5 vezes mais freqüentes nos homens que nas mulheres, e normalmente tem início na idade adulta (17 aos 35 anos). A causa da espondilite anquilosante não é conhecida, mas acredita-se que há uma influência genética importante. Cerca de 80% dos pacientes com espondilite anquilosante apresentam o marcador genético HLA-B27, detectado em exame de sangue específico.

Os sintomas da doença são principalmente dor nas costas (mais comumente na região das nádegas, ou, acima, na região lombar), com características inflamatórias (piora com repouso ou durante a noite, é contínua e de forte intensidade), associado a dor em articulações periféricas (artrite) e inflamação em enteses (entesite). A espondilite anquilosante também pode acometer os olhos (uveite), coração, pulmões.

Alguns pacientes se sentem globalmente doentes, perdem o apetite e também perdem peso. Geralmente a dor na coluna está associada a uma sensação de enrijecimento (rigidez), com consequente dificuldade para movimentar-se, especialmente pela manhã.

Em estágios mais avançados, se não houver tratamento adequado, alguns indivíduos poderão evoluir com deformidades físicas e dificuldade importante na movimentação da coluna lombar e cervical (anquilose), além de restrições respiratórias pela redução da mobilidade torácica.

No momento, ainda não existe a cura para a Espondilite Anquilosante, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado causam alívio da dor e podem prevenir seqüelas e deformidades, permitindo que o paciente tenha uma vida social e profissional ativa.

O tratamento engloba o uso de medicamentos, fisioterapia e exercícios. O tratamento medicamentoso baseia-se em anti-inflamatórios para aliviar a dor e impedir progressão da doença. Pacientes com artrite podem necessitar de drogas modificadoras do curso da doença (DMARDs) convencionais e, casos refratários, de DMARDs biológicos. Corticoide oral ou infiltração podem ser necessários.

A orientação do tratamento deve sempre vir de seu médico que realizará a prescrição de forma individualizada, e de acordo com a sua necessidade em particular. Exercícios são essenciais, especialmente se iniciados precocemente e de modo constante, pois manterão a flexibilidade e tonicidade muscular.

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