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Fratura Transtrocanteriana e Subtrocanteriana do Fêmur

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Fratura Transtrocanteriana e Subtrocanteriana do Fêmur

Por: Dr. Renato Rodrigues Pereira

As fraturas transtrocanterianas ocorrem em uma área entre o pequeno e o grande trocânter, na porção extra-articular, em osso de predominância esponjosa. Já as fraturas subtrocanterianas ocorrem na zona abaixo do pequeno trocânter.

São muito comuns na população idosa, estimando-se que nove em cada dez fraturas do quadril ocorram em pacientes com mais de 65 anos de idade. Distúrbios de postura e de marcha, reduzida acuidade visual, uso de medicações que diminuem o estado de alerta e doenças associadas, entre elas a osteoporose são alguns dos fatores de riscos. Essas fraturas são o resultado de forças diretas e indiretas envolvendo o fêmur proximal. Geralmente estão associadas a quedas, mas forças aplicadas indiretamente pelos músculos circundantes também desempenham um papel definido, embora seja difícil de quantificar.

No diagnóstico clínico o paciente apresenta dor local e impotência funcional, associado ao encurtamento do membro fraturado e em atitude de rotação externa. Em alguns casos, observa-se hematoma sobre o grande trocânter. A radiografia simples na grande maioria dos casos é suficiente para fechar o diagnóstico. Nos casos de dor intensa, onde a radiografia não mostra a fratura, deve-se realizar exames mais complexos como tomografia ou ressonância para descartar as fraturas.

O tratamento conservador para este tipo de fratura só está indicado quando o paciente não apresentar condições clínicas para a cirurgia. Caso contrário, o tratamento cirúrgico é a melhor opção o quanto antes, evitando assim que o paciente idoso permaneça acamado por muito tempo. O tratamento cirúrgico consiste na redução e fixação da fratura com implantes ortopédicos que podem ser placas ou hastes intramedulares. A reabilitação do paciente já se inicia prontamente no primeiro dia de pós-operatório, sentando o paciente no leito ou poltrona, realizando exercícios de isometria, ganho de amplitude de movimento articular e treino de marcha com carga parcial em membro operado. Espera-se que no prazo de 2 a 3 meses o paciente esteja de volta à sua rotina.

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